Porém, esta titularidade, explica Óliver, é fruto de "muito trabalho em silêncio". "Nunca me queixei, não gosto disso, porque como já disse anteriormente, somos uns privilegiados por poder estar aqui. É claro que queres jogar mais, estar em campo para ajudar a equipa, mas também podes ajudá-la fazendo bons treinos, treinando forte para que o companheiro que joga na tua posição saiba que tem que estar forte. Mas como disse, é preciso muita cabeça, muita mentalidade, a família também é muito importante, namorada, amigos... Tudo tem que ajudar, porque às vezes é doloroso chegares a casa e não quereres falar com ninguém. Afinal de contas, o futebol é a minha vida, é o que me faz mais feliz e, quando as coisas não correm bem, tens que procurar outros motivos de alegria que possam puxar-te para cima... Cada vez que terminava um jogo em que não entrava, ficava feliz porque ganhávamos, mas era complicado porque não tinha ajudado a equipa. Passava uma noite má, mas no dia seguinte já tinha muita vontade de treinar, de voltar a fazer o que mais gosto"
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O Óliver deve ser um caso raro.. ter esta mentalidade não deve ser muito comum... fossem todos como ele.