Não percebo como se encaixa nisto na narrativa de um país que é uma putaria de fronteiras abertas.
Já sabes como é.É sempre positivo ver esta união em torno do combate à violência contra as mulheres. Contraria a narrativa que procura negar a discriminação ainda presente nas sociedades humanas, de um modo relativamente transversal, contra o sexo feminino. Ainda acabaremos por concordar que existe, de facto, um fenómeno sistémico de desigualdade baseada no sexo (e também no género), que vai da discriminação salarial ( Disparidades salariais entre sexos na Europa: factos e números (infografia) | Temas | Parlamento Europeu ) à violência doméstica ( Já foram assassinadas 25 mulheres em Portugal este ano 2024, 2023 | 22 pessoas foram assassinadas em contexto de violência doméstica - CIG 2023). Sempre é uma posição mais sensível que a de menorizar a intervenção política de uma mulher com o cabelo pintado de azul. ... o que deixa uma dúvida: estarão as pessoas preocupadas com a violência contra as mulheres (e em geral) ou com a nacionalidade dos agressores?
Já sabes como é.
De acordo com os dados disponíveis, cerca de 98% dos crimes sexuais denunciados têm homens como agressores. Mas se um gajo disser que essa tendência reflete um padrão global em que os crimes violentos e sexuais são predominantemente praticados por indivíduos do sexo masculino devido a fatores socioculturais, como normas de género, poder e papéis tradicionais na sociedade, leva reações de riso. Ninguém está preparado para essa conversa.
No entanto, basta que um desses crimes tenha cometido por um imigrante que ui, ui, temos logo problemas muito sérios com a imigração e generalizações sobre pessoas que vêm de países com culturas completamente incompatíveis com a nossa.
É uma dicotomia bastante divertida, admito.
Então partilhas da indignação atual do povo contra o fluxo imigratório massivo de indostânicos (concordamos que é predominantemente inassimilável, pobre e masculino, ou não?), independentemente dos motivos?E exclui-se da equação variáveis indesejadas, como as da qualidade da integração, situação económica, o próprio sexo.
Desde que o Elon pegou nesse assunto que o argumento e o exemplo é sempre o mesmo.![]()
Exames confirmam violação de estudante italiana no Martim Moniz
Os exames realizados pela estudante universitária, de 23 anos, confirmam que a jovem italiana foi violada, na madrugada de domingo, à porta de casa, perto das Escadinhas da Saúde, que ligam a Rua Marquês Ponte de Lima à Praça Martim Moniz, em Lisboa.www.jn.pt
Alguém sabe, como foi possível no Reino Unido haver durante décadas, mais de 20 Mil meninas abusadas, por gangues, sem que nada se soubesse nem ninguém tenha feito nada ?
Porque os políticos e chefes de policia, deixaram que se criassem zonas francas para o crime. Havia zonas no go, para evitar acusações de racismo.
Foi dado um grande passo, pelos que marcharam pela avenida abaixo outro dia....pelos que assinaram e subscreveram o "não nos encostem á parede" e por muita gente que anda por aqui,,,, que vão ser os primeiros a esconderem-se quando a shit atingir a fan.... Conseguiram que durante anos o Martim Moniz vá ser, o que irá ser.
A Alexandra Leitão e a Mariana, deviam ir visitar esta estudante.... e vamos ver, se o inicio, daquilo que se passou no UK, não estará já a acontecer... tempo ao tempo.
A questão não é quem faz o crime... A questão é o porque, da indignação que houve, sobre uma operação Policial (é só ir umas 20 paginas atrás neste tópico e ler), numa zona que está visto, tem vindo a piorar e piorar em nível de criminalidade violenta, não uma qualquer criminalidade violenta.... São crimes contra as Pessoas...contra a vida.Desde que o Elon pegou nesse assunto que o argumento e o exemplo é sempre o mesmo.
Como aconteceu num shithole qualquer em UK, agora vai acontecer em todo o lado onde haja 2 indostânicos.
Pena que essa lógica não se aplique a instituições tipo igreja católica ou escuteiros, por exemplo. Também houve décadas e décadas de uma epidemia de abusos sexuais encobertos pelas autoridades e onde se priorizava a reputação das instituições em detrimento da segurança das vítimas.
A questão não é quem faz o crime... A questão é o porque, da indignação que houve, sobre uma operação Policial (é só ir umas 20 paginas atrás neste tópico e ler), numa zona que está visto, tem vindo a piorar e piorar em nível de criminalidade violenta, não uma qualquer criminalidade violenta.... São crimes contra as Pessoas...contra a vida.
Quem quiser falar de explosões em ATM de há 15 ou 20 anos para confundir, que o faça….
Ainda vou ler aqui alguns admitir, que aquela zona precisa de mais operações policiais...preventivas....antes que tenham de ser só repressivas (que também estão previstas na Lei).
Não, a indignação é uma emoção embrutecida que não se traduz necessariamente em actos políticos racionais. Longe disso até. Não devemos pretender viver numa sociedade gerida ao sabor de emoções e percepções. Precisamos de conhecer a realidade. Tão pouco colocaria a questão nesses termos da possibilidade ou impossibilidade de integração. Tudo é possível, ainda que existam diferenças explicadas por uma miríade de variáveis. Seria estapafúrdio contemplar a totalidade dos imigrantes indianos, bangladeshianos, nepaleses, ... e concluir que esses milhares de pessoas não se encontram integradas no tecido social e na economia portuguesa. Independentemente nas características dessa imigração, predominantemente masculina e pobre ( ...atributos que devem ser considerados e se relacionam com outras dimensões e problemas). Nem devemos ignorar a influência de todas as variáveis socioeconomicocult... de quem chega.Então partilhas da indignação atual do povo contra o fluxo imigratório massivo de indostânicos (concordamos que é predominantemente inassimilável, pobre e masculino, ou não?), independentemente dos motivos?
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Inspeção-geral de saúde investiga alegada acumulação de funções do diretor do SNS
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) anunciou hoje uma inspeção à eventual acumulação de funções públicas e privadas de António Gandra d'Almeida nos períodos em que foi diretor do INEM do Norte e diretor executivo do SNS.www.jn.pt
... "Ainda não percebi a associação entre situação socioeconómica e crimes de violação", (...) "a condição socioeconómica intervém de um modo indireto, e a sua relevância é mínima no que toca aos crimes de violação em concreto". Palavras do colega.Ainda não percebi a associação entre situação socioeconómica e crimes de violação. Se aquela é relevante para a aferir a criminalidade num cômputo geral, no que concerne ao crime de violação torna-se praticamente inútil. Caso exista alguma relevância, será mínima.
A experiência permite verificar que o crime de violência transcende o património dos indivíduos. Os pobres violam. Os remediados violam. Os ricos (!) violam. Por isso é que países tão diferentes como a França ou a Índia possuem uma rape culture. Bem assim, certos setores que têm um problema nesse sentido (Hollywood).
Quais serão os verdadeiros critérios?
1. Baseado no sexo - os homens têm uma maior propensão à prática do crime de violação.
2. Religioso - certa doutrina religiosa poderá diminuir a lesão provocada por um crime de violação ou até vê-lo como uma não infração.
3. Cultural - a cultura pode desculpar ou até incentivar este ato. Como encara o papel da mulher? Como julga moralmente o ato de violar alguém? Como julga a vítima que reporta a violação? Como reagem os indivíduos da sociedade perante um crime desta natureza?
4. Jurídico - o crime de violação está previsto no ordenamento jurídico? Todas as formas de violação estão previstas? Como é aferida a essencialidade do bem jurídico? Como é punido o crime de violação? Qual a medida da pena na ordem jurídica em questão?
5. Médico - qual a propensão de doenças mentais numa dada sociedade? O acesso a cuidados de saúde é generalizado e de baixo custo? Qual a eficácia no tratamento de doenças mentais?
6. Institucional - como funcionam as instâncias formais de controlo de um Estado? Como encaram o crime de violação?
Mas eu já vi de tudo. Pude presenciar uma vez alguém a afirmar que o sistema capitalista aumenta a recorrência dos crimes de violação. É uma parvoíce, claro.
De todo o modo, fica o basilar: a condição socioeconómica intervém de um modo indireto, e a sua relevância é mínima no que toca aos crimes de violação em concreto.
As minhas palavras não entram em contradição. O meu caro atribui ao fator socioeconómico uma relevância enorme; eu discordo, e, no geral, os criminologistas também.... "Ainda não percebi a associação entre situação socioeconómica e crimes de violação", (...) "a condição socioeconómica intervém de um modo indireto, e a sua relevância é mínima no que toca aos crimes de violação em concreto". Palavras do colega.
Mas não minhas, pois não foi o que escrevi. Talvez não o tenha feito da forma mais feliz, que sempre é possível. Criticava a instrumentalização e as análise deliberadamente ínvias de muitas pessoas que usam temas polémicos para a obtenção de pretensos ou reais ganhos políticos e ideológicos. Para a sua causa pessoal. Como a dissonância entre o crime sexual cometido por imigrantes, de pronto assinalado e atribuído a explicações culturais e religiosas, e homicídios de companheiras e ex-companheiras por portugueses, essa realidade tão comum, porém ignorada por não servir a causa. Não será por acaso que se escolhe partilhar umas notícias e não outras. Ironizava essa selectiva defesa da condição feminina por muitos que se apressam a negar a existência de desigualdades baseadas no sexo e no género, como as salariais e as da violência. Ou somente admitem a existência de casos isolados e não de factores macrossociais de discriminação.
Quanto ao resto... a situação socioeconómica, e a fragilidade social em geral, têm influência no crime. O que é relevante na discussão da imigração. Convém ter presente que a privação material contribui para um sem número de outras realidades, do potencial grau de escolaridade a atingir e respectivo nível de rendimento (não só da própria pessoa como da sua descendência) à capacidade para manter a condição de saúde... podendo ter um efeito mais ou menos directo, mais ou menos indirecto em inúmeras dimensões da vida da pessoa.
Será ainda interessante contemplar as esferas mencionadas nas suas diversas combinações e interdependências, pois nenhuma delas existe de forma isolada. Até mesmo introduzir o substrato económico, político... e tentar perceber qual a sua influência sobre a expressão religiosa, a vivência do género, a construção do aparato institucional, etc. etc. etc.
E que relação entre pobreza, tráfico e exploração sexual? Entre pobreza e, em muitos países, abuso sexual de crianças? Ou turismo sexual... Qual o papel da pobreza em situações de assédio sexual sobre mulheres? Pobreza é sinónimo de falta de poder.
Nem a propósito: To tackle violence against women, we need to alleviate poverty | World Economic Forum
O colega prefere falar em abstrato, eu prefiro falar em concreto. Muita gente apontou neste fórum aquilo que foi dito sobre o problema dos crimes sexuais e uma eventual ligação com uma parte da imigração. Acredito piamente que a maior parte dessas pessoas o tivesse feito em prol dos direitos das mulheres. Se um partido ou uma parte de outros grupos de indivíduos o faz por motivos ideológicos, essa é outra questão.Criticava a instrumentalização e as análise deliberadamente ínvias de muitas pessoas que usam temas polémicos para a obtenção de pretensos ou reais ganhos políticos e ideológicos. Para a sua causa pessoal.
Mas dissonância de quem? Das pessoas do fórum que tocaram no assunto? Dos portugueses em geral? Dos media? É que a violência doméstica é um grande tópico - e já o é há muito - entre nós. Não raro é denominado de crime mais preocupante em Portugal. Aliás, a esse respeito, eu até disse o seguinte: «Já não bastava o grande problema da violência doméstica entre os portugueses, um enorme atropelo aos direitos das mulheres...».Como a dissonância entre o crime sexual cometido por imigrantes, de pronto assinalado e atribuído a explicações culturais e religiosas, e homicídios de companheiras e ex-companheiras por portugueses, essa realidade tão comum, porém ignorada por não servir a causa.
É preciso concretizar. Seletiva defesa de quem? Conforme é dito coloquialmente, é necessário "chamar os bois pelos nomes". Como o meu amigo não indica concretamente quem faz essas coisas condenáveis, posso pressupor que se refere a quem, aqui do fórum, tocou no assunto da imigração. Ora, eu fui uma dessas pessoas, e garanto que não faço qualquer defesa seletiva. Por acaso mencionei o imbróglio da violência doméstica, porém, mesmo que não o tivesse feito, tal não constituiria uma defesa seletiva, pois o que estava em causa era uma notícia de um crime hediondo de violência grupal. São tipos de crimes distintos, que possuem a mesma consequência - a lesão prática dos direitos fundamentais das mulheres -, mas géneses diferentes.Ironizava essa selectiva defesa da condição feminina por muitos que se apressam a negar a existência de desigualdades baseadas no sexo e no género, como as salariais e as da violência.
Da criminalidade em geral? Sem dúvida. No entanto, certos tipos de crimes não sofrem a influência do fator socioeconómico. Os princípios possuem exceções. Caso contrário, diríamos que crimes de gravação ilícita de pessoas, ou crimes contra a honra de um modo geral, seriam afetados por esse fator só porque, em abstrato, o mesmo enforma um elemento essencial para explicar a razão do crime.Quanto ao resto... a situação socioeconómica, e a fragilidade social em geral, têm influência no crime.
Sem número de realidades, correto...uma delas não é o crime de violação, ou de assédio sexual. O problema dos crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual transcende o estatuto do indivíduo. A defesa da maior propensão de crimes de violação por parte dos pobres tinha por base o seguinte: os mais pobres violam mais, pois têm menos a perder. Esta teoria está completamente ultrapassada hodiernamente, e a maioria dos estudos aponta no sentido de que o fator socioeconómico em si é irrelevante no que concerne à prática destes crimes. Existem mais pobres a violar mulheres porque...existem mais pobres do que ricos.Convém ter presente que a privação material contribui para um sem número de outras realidades, do potencial grau de escolaridade a atingir e respectivo nível de rendimento (não só da própria pessoa como da sua descendência) à capacidade para manter a condição de saúde
Todos os critérios que enunciei são interdependentes. O político está ligado ao jurídico, o jurídico ao institucional, o institucional ao cultural, e assim sucessivamente...o fator socioeconómico influencia indiretamente esses outros fatores, mas não constitui ele mesmo um fator explicativo do crime de violação. Não merece ser elencado entre as causas de verificação.Será ainda interessante contemplar as esferas mencionadas nas suas diversas combinações e interdependências, pois nenhuma delas existe de forma isolada.
Meu caro amigo...nós estamos a falar do lado ativo do crime, isto é, do agente, do delinquente, e das razões pela qual age e decide praticar o ilícito criminal. Por outro lado, o prezado partilha um artigo que não tem qualquer propósito para este efeito, porquanto incide sobre o lado passivo, sobre o lado da vítima, a razão pela qual esta é vitimizada e sofre o ilícito criminal. Ora, se o fator socioeconómico não releva para o lado do delinquente, no caso da vítima não se pode dizer o mesmo. O fator socioeconómico é um elemento determinante para a condição de vítima, e é isso mesmo que esse artigo expõe.E que relação entre pobreza, tráfico e exploração sexual? Entre pobreza e, em muitos países, abuso sexual de crianças? Ou turismo sexual... Qual o papel da pobreza em situações de assédio sexual sobre mulheres? Pobreza é sinónimo de falta de poder.
Nem a propósito: To tackle violence against women, we need to alleviate poverty | World Economic Forum
" Por volta das 04:00, quando chegava a casa de uma noite com uma amiga, acabou por ser abordada por três indivíduos de origem indostânica, tendo sido violada e roubada à entrada de casa, "....quem diria..não consigo acreditar que estes cidadãos de bem que vieram para o nosso país de forma séria e honesta por um futuro melhor fossem capazes de fazer uma coisa destas...esperemos que não seja como foi no UK..![]()
Exames confirmam violação de estudante italiana no Martim Moniz
Os exames realizados pela estudante universitária, de 23 anos, confirmam que a jovem italiana foi violada, na madrugada de domingo, à porta de casa, perto das Escadinhas da Saúde, que ligam a Rua Marquês Ponte de Lima à Praça Martim Moniz, em Lisboa.www.jn.pt
Alguém sabe, como foi possível no Reino Unido haver durante décadas, mais de 20 Mil meninas abusadas, por gangues, sem que nada se soubesse nem ninguém tenha feito nada ?
Porque os políticos e chefes de policia, deixaram que se criassem zonas francas para o crime. Havia zonas no go, para evitar acusações de racismo.
Foi dado um grande passo, pelos que marcharam pela avenida abaixo outro dia....pelos que assinaram e subscreveram o "não nos encostem á parede" e por muita gente que anda por aqui,,,, que vão ser os primeiros a esconderem-se quando a shit atingir a fan.... Conseguiram que durante anos o Martim Moniz vá ser, o que irá ser.
A Alexandra Leitão e a Mariana, deviam ir visitar esta estudante.... e vamos ver, se o inicio, daquilo que se passou no UK, não estará já a acontecer... tempo ao tempo.