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Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Ainda não percebi a associação entre situação socioeconómica e crimes de violação. Se aquela é relevante para a aferir a criminalidade num cômputo geral, no que concerne ao crime de violação torna-se praticamente inútil. Caso exista alguma relevância, será mínima.

A experiência permite verificar que o crime de violência transcende o património dos indivíduos. Os pobres violam. Os remediados violam. Os ricos (!) violam. Por isso é que países tão diferentes como a França ou a Índia possuem uma rape culture. Bem assim, certos setores que têm um problema nesse sentido (Hollywood).

Quais serão os verdadeiros critérios?

1. Baseado no sexo - os homens têm uma maior propensão à prática do crime de violação.

2. Religioso - certa doutrina religiosa poderá diminuir a lesão provocada por um crime de violação ou até vê-lo como uma não infração.

3. Cultural - a cultura pode desculpar ou até incentivar este ato. Como encara o papel da mulher? Como julga moralmente o ato de violar alguém? Como julga a vítima que reporta a violação? Como reagem os indivíduos da sociedade perante um crime desta natureza?

4. Jurídico - o crime de violação está previsto no ordenamento jurídico? Todas as formas de violação estão previstas? Como é aferida a essencialidade do bem jurídico? Como é punido o crime de violação? Qual a medida da pena na ordem jurídica em questão?

5. Médico - qual a propensão de doenças mentais numa dada sociedade? O acesso a cuidados de saúde é generalizado e de baixo custo? Qual a eficácia no tratamento de doenças mentais?

6. Institucional - como funcionam as instâncias formais de controlo de um Estado? Como encaram o crime de violação?

Mas eu já vi de tudo. Pude presenciar uma vez alguém a afirmar que o sistema capitalista aumenta a recorrência dos crimes de violação. É uma parvoíce, claro.

De todo o modo, fica o basilar: a condição socioeconómica intervém de um modo indireto, e a sua relevância é mínima no que toca aos crimes de violação em concreto.
... "Ainda não percebi a associação entre situação socioeconómica e crimes de violação", (...) "a condição socioeconómica intervém de um modo indireto, e a sua relevância é mínima no que toca aos crimes de violação em concreto". Palavras do colega.

Mas não minhas, pois não foi o que escrevi. Talvez não o tenha feito da forma mais feliz, que sempre é possível. Criticava a instrumentalização e as análise deliberadamente ínvias de muitas pessoas que usam temas polémicos para a obtenção de pretensos ou reais ganhos políticos e ideológicos. Para a sua causa pessoal. Como a dissonância entre o crime sexual cometido por imigrantes, de pronto assinalado e atribuído a explicações culturais e religiosas, e homicídios de companheiras e ex-companheiras por portugueses, essa realidade tão comum, porém ignorada por não servir a causa. Não será por acaso que se escolhe partilhar umas notícias e não outras. Ironizava essa selectiva defesa da condição feminina por muitos que se apressam a negar a existência de desigualdades baseadas no sexo e no género, como as salariais e as da violência. Ou somente admitem a existência de casos isolados e não de factores macrossociais de discriminação.

Quanto ao resto... a situação socioeconómica, e a fragilidade social em geral, têm influência no crime. O que é relevante na discussão da imigração e da criminalidade. Convém ter presente que a privação material contribui para um sem número de outras realidades, do potencial grau de escolaridade a atingir e respectivo nível de rendimento (não só da própria pessoa como da sua descendência) à capacidade para manter a condição de saúde... podendo ter um efeito mais ou menos directo, mais ou menos indirecto nas mais diversas dimensões da vida da pessoa.

Será ainda interessante contemplar as esferas mencionadas nas suas diversas combinações e interdependências, pois nenhuma delas existe de forma isolada. Até mesmo introduzir o substrato económico, político... e tentar perceber qual a sua influência sobre a expressão religiosa, a vivência do género, a construção do aparato institucional, etc. etc. etc.

E que relação entre pobreza, tráfico e exploração sexual? Entre pobreza e, em muitos países, abuso sexual de crianças? Ou turismo sexual... Qual o papel da pobreza em situações de assédio sexual sobre mulheres? Pobreza é sinónimo de falta de poder.

Nem a propósito: To tackle violence against women, we need to alleviate poverty | World Economic Forum
 
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wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança

@Vlk ...anda cá ouvir este maluco... Agora, já diz que há problemas de segurança.....
Esta tentativa de ganhar votos ao chega... Há 15 dias andava a comparar a operação policial á deportação de Judeus para Birkenau....agora isto.
Todos sabemos que não há nenhum problema de insegurança ...nomeadamente no Martim Moniz, onde as operações de demonstração de estado de direito foram banidas.
 
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bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
... "Ainda não percebi a associação entre situação socioeconómica e crimes de violação", (...) "a condição socioeconómica intervém de um modo indireto, e a sua relevância é mínima no que toca aos crimes de violação em concreto". Palavras do colega.

Mas não minhas, pois não foi o que escrevi. Talvez não o tenha feito da forma mais feliz, que sempre é possível. Criticava a instrumentalização e as análise deliberadamente ínvias de muitas pessoas que usam temas polémicos para a obtenção de pretensos ou reais ganhos políticos e ideológicos. Para a sua causa pessoal. Como a dissonância entre o crime sexual cometido por imigrantes, de pronto assinalado e atribuído a explicações culturais e religiosas, e homicídios de companheiras e ex-companheiras por portugueses, essa realidade tão comum, porém ignorada por não servir a causa. Não será por acaso que se escolhe partilhar umas notícias e não outras. Ironizava essa selectiva defesa da condição feminina por muitos que se apressam a negar a existência de desigualdades baseadas no sexo e no género, como as salariais e as da violência. Ou somente admitem a existência de casos isolados e não de factores macrossociais de discriminação.

Quanto ao resto... a situação socioeconómica, e a fragilidade social em geral, têm influência no crime. O que é relevante na discussão da imigração. Convém ter presente que a privação material contribui para um sem número de outras realidades, do potencial grau de escolaridade a atingir e respectivo nível de rendimento (não só da própria pessoa como da sua descendência) à capacidade para manter a condição de saúde... podendo ter um efeito mais ou menos directo, mais ou menos indirecto em inúmeras dimensões da vida da pessoa.

Será ainda interessante contemplar as esferas mencionadas nas suas diversas combinações e interdependências, pois nenhuma delas existe de forma isolada. Até mesmo introduzir o substrato económico, político... e tentar perceber qual a sua influência sobre a expressão religiosa, a vivência do género, a construção do aparato institucional, etc. etc. etc.

E que relação entre pobreza, tráfico e exploração sexual? Entre pobreza e, em muitos países, abuso sexual de crianças? Ou turismo sexual... Qual o papel da pobreza em situações de assédio sexual sobre mulheres? Pobreza é sinónimo de falta de poder.

Nem a propósito: To tackle violence against women, we need to alleviate poverty | World Economic Forum
As minhas palavras não entram em contradição. O meu caro atribui ao fator socioeconómico uma relevância enorme; eu discordo, e, no geral, os criminologistas também.

Criticava a instrumentalização e as análise deliberadamente ínvias de muitas pessoas que usam temas polémicos para a obtenção de pretensos ou reais ganhos políticos e ideológicos. Para a sua causa pessoal.
O colega prefere falar em abstrato, eu prefiro falar em concreto. Muita gente apontou neste fórum aquilo que foi dito sobre o problema dos crimes sexuais e uma eventual ligação com uma parte da imigração. Acredito piamente que a maior parte dessas pessoas o tivesse feito em prol dos direitos das mulheres. Se um partido ou uma parte de outros grupos de indivíduos o faz por motivos ideológicos, essa é outra questão.

Como a dissonância entre o crime sexual cometido por imigrantes, de pronto assinalado e atribuído a explicações culturais e religiosas, e homicídios de companheiras e ex-companheiras por portugueses, essa realidade tão comum, porém ignorada por não servir a causa.
Mas dissonância de quem? Das pessoas do fórum que tocaram no assunto? Dos portugueses em geral? Dos media? É que a violência doméstica é um grande tópico - e já o é há muito - entre nós. Não raro é denominado de crime mais preocupante em Portugal. Aliás, a esse respeito, eu até disse o seguinte: «Já não bastava o grande problema da violência doméstica entre os portugueses, um enorme atropelo aos direitos das mulheres...».

Ironizava essa selectiva defesa da condição feminina por muitos que se apressam a negar a existência de desigualdades baseadas no sexo e no género, como as salariais e as da violência.
É preciso concretizar. Seletiva defesa de quem? Conforme é dito coloquialmente, é necessário "chamar os bois pelos nomes". Como o meu amigo não indica concretamente quem faz essas coisas condenáveis, posso pressupor que se refere a quem, aqui do fórum, tocou no assunto da imigração. Ora, eu fui uma dessas pessoas, e garanto que não faço qualquer defesa seletiva. Por acaso mencionei o imbróglio da violência doméstica, porém, mesmo que não o tivesse feito, tal não constituiria uma defesa seletiva, pois o que estava em causa era uma notícia de um crime hediondo de violência grupal. São tipos de crimes distintos, que possuem a mesma consequência - a lesão prática dos direitos fundamentais das mulheres -, mas géneses diferentes.

Quanto ao resto... a situação socioeconómica, e a fragilidade social em geral, têm influência no crime.
Da criminalidade em geral? Sem dúvida. No entanto, certos tipos de crimes não sofrem a influência do fator socioeconómico. Os princípios possuem exceções. Caso contrário, diríamos que crimes de gravação ilícita de pessoas, ou crimes contra a honra de um modo geral, seriam afetados por esse fator só porque, em abstrato, o mesmo enforma um elemento essencial para explicar a razão do crime.

Convém ter presente que a privação material contribui para um sem número de outras realidades, do potencial grau de escolaridade a atingir e respectivo nível de rendimento (não só da própria pessoa como da sua descendência) à capacidade para manter a condição de saúde
Sem número de realidades, correto...uma delas não é o crime de violação, ou de assédio sexual. O problema dos crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual transcende o estatuto do indivíduo. A defesa da maior propensão de crimes de violação por parte dos pobres tinha por base o seguinte: os mais pobres violam mais, pois têm menos a perder. Esta teoria está completamente ultrapassada hodiernamente, e a maioria dos estudos aponta no sentido de que o fator socioeconómico em si é irrelevante no que concerne à prática destes crimes. Existem mais pobres a violar mulheres porque...existem mais pobres do que ricos.

Será ainda interessante contemplar as esferas mencionadas nas suas diversas combinações e interdependências, pois nenhuma delas existe de forma isolada.
Todos os critérios que enunciei são interdependentes. O político está ligado ao jurídico, o jurídico ao institucional, o institucional ao cultural, e assim sucessivamente...o fator socioeconómico influencia indiretamente esses outros fatores, mas não constitui ele mesmo um fator explicativo do crime de violação. Não merece ser elencado entre as causas de verificação.

E que relação entre pobreza, tráfico e exploração sexual? Entre pobreza e, em muitos países, abuso sexual de crianças? Ou turismo sexual... Qual o papel da pobreza em situações de assédio sexual sobre mulheres? Pobreza é sinónimo de falta de poder.

Nem a propósito: To tackle violence against women, we need to alleviate poverty | World Economic Forum
Meu caro amigo...nós estamos a falar do lado ativo do crime, isto é, do agente, do delinquente, e das razões pela qual age e decide praticar o ilícito criminal. Por outro lado, o prezado partilha um artigo que não tem qualquer propósito para este efeito, porquanto incide sobre o lado passivo, sobre o lado da vítima, a razão pela qual esta é vitimizada e sofre o ilícito criminal. Ora, se o fator socioeconómico não releva para o lado do delinquente, no caso da vítima não se pode dizer o mesmo. O fator socioeconómico é um elemento determinante para a condição de vítima, e é isso mesmo que esse artigo expõe.
 

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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1
  • Alfredo Quintana
@joaovilasboas Que maçada, colega, não me fatie o comentário, embora agradeça a resposta.

Atribuo enorme importância ao factor económico em relação a boa parte da realidade, da possibilidade da democracia à criminalidade. Quanto à última, será uma relação com a qual os criminologistas, os sociólogos, os economistas, o próprio colega ... concordam. E expando-a a muitos crimes de índole sexual, considerando a dimensão socioeconómica não apenas em relação ao próprio agressor, como à vítima e ao seu meio, do familiar ao laboral, da comunidade à nação. O crime entre pessoas não se faz somente do perpetrador, pelo que importa retirar as potenciais vítimas das suas situações de fragilidade e dar-lhes poder. O que significa, em grande medida, dar-lhes melhores condições de vida. O mesmo servindo para o potencial transgressor, mesmo que a condição socioeconómica, e outras por ela influenciadas, não tenha o mesmo poder explicativo para todos os tipos de crime. E isto é fundamental ao falarmos de imigração, sabendo nós que quem entra no país encontra-se em posição de fragilidade económica; algo a ter em conta quando se associa criminalidade e imigração.

Parte relevante da criminalidade tem que ver com abuso de poder, com a condição de superior poder do criminoso e de inferior poder da vítima. Tenha-se presente então as dimensões económica e financeira em muitas dessas relações. Não explicam tudo... pois, é natural que não.

Sim, prefiro falar em termos gerais, é certo. Haverá quem neste fórum instrumentalize os assuntos da imigração e segurança, tal como existe em muitos outros espaços online. Seria indelicado mencionar outros companheiros de espaço digital, embora baste estar atento ao que se partilha e escreve. Não finjamos que esta não é a realidade dos nossos dias: a guerrilha entre facções ideológicas, políticas, ... nos espaços de comunicação, através da propagação de um determinado tipo de conteúdo e de argumentos escorregadios, incorrectos, incompletos, desonestos... imigração, insegurança, género, questões culturais, etc. etc. etc. Não seria uma crítica ao colega, creio, apenas uma mera observação de que muito disto não é sério, que nem sequer se pretende verdadeiramente debater ou encontrar soluções. Que as intervenções são muitas vezes incongruentes. Não afirmava que a violação recentemente noticiada se explica por variáveis económicas, antes que os factores macro somente servem, ou deixam de servir, consoante o posicionamento político do observador. Pior, que apenas se puxa por uma ou outra realidade conforme o jeito que esta ou aquela imagem dá. Em grande medida, infelizmente. E dificilmente poderemos negar isto considerando o momento que as sociedades atravessam.
 

Portoallez2

Tribuna Presidencial
4 Setembro 2016
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Alguém sabe, como foi possível no Reino Unido haver durante décadas, mais de 20 Mil meninas abusadas, por gangues, sem que nada se soubesse nem ninguém tenha feito nada ?
Porque os políticos e chefes de policia, deixaram que se criassem zonas francas para o crime. Havia zonas no go, para evitar acusações de racismo.
Foi dado um grande passo, pelos que marcharam pela avenida abaixo outro dia....pelos que assinaram e subscreveram o "não nos encostem á parede" e por muita gente que anda por aqui,,,, que vão ser os primeiros a esconderem-se quando a shit atingir a fan.... Conseguiram que durante anos o Martim Moniz vá ser, o que irá ser.
A Alexandra Leitão e a Mariana, deviam ir visitar esta estudante.... e vamos ver, se o inicio, daquilo que se passou no UK, não estará já a acontecer... tempo ao tempo.
" Por volta das 04:00, quando chegava a casa de uma noite com uma amiga, acabou por ser abordada por três indivíduos de origem indostânica, tendo sido violada e roubada à entrada de casa, "....quem diria..não consigo acreditar que estes cidadãos de bem que vieram para o nosso país de forma séria e honesta por um futuro melhor fossem capazes de fazer uma coisa destas...esperemos que não seja como foi no UK..
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Aprecio ver a preocupação do pessoal aqui com as mulheres que enfrentam, diariamente, situações de violência sexual. Em Portugal, são reportadas, em média, duas violações por dia. Ainda hoje, um homem de São Pedro do Sul, Viseu, foi colocado em prisão preventiva por violar a própria filha de 14 anos. E isso sem contar os inúmeros casos que nunca chegam a ser denunciados.

Espero sinceramente que a notícia horrível do Martim Moniz, envolvendo alegados violadores marroquinos, não tenha sido citada apenas por conta da origem dos suspeitos. Desconfio que sim (não vi aqui citado o caso chocante que citei acima, mas no fundo toda a gente se está a cagar para as notícias de Viseu excepto se envolver ciganos aos tiros, né?) mas ainda assim mantenho a esperança que ela sirva como um momento para refletirmos de forma crítica sobre a visão machista que ainda permeia a sociedade, onde o domínio e a submissão são frequentes — basta lembrar que 98% dos crimes sexuais são cometidos por homens.

Real men are feminists, como diz o slogan.
Claro que não.
Até porque as operações do Martim Moniz não foram escamoteada na CS até exaustão por causa de ser quase um enclave de imigrantes quando nesse dia existiram 4 operações policiais no país inteiro.
São as sensações...
Podemos perguntar a miúda italiana qual foi a sensação dela!
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Já sabes como é.
De acordo com os dados disponíveis, cerca de 98% dos crimes sexuais denunciados têm homens como agressores. Mas se um gajo disser que essa tendência reflete um padrão global em que os crimes violentos e sexuais são predominantemente praticados por indivíduos do sexo masculino devido a fatores socioculturais, como normas de género, poder e papéis tradicionais na sociedade, leva reações de riso. Ninguém está preparado para essa conversa.

No entanto, basta que um desses crimes tenha sido cometido por um imigrante que ui, ui, temos logo problemas muito sérios com a imigração e generalizações sobre pessoas que vêm de países com culturas completamente incompatíveis com a nossa.

É uma dicotomia bastante divertida, admito.
Apraz me ver toda essa preocupação.
Tens toda razão.
Então defender imigrantes em que isso que escreves é levada a uma normalização social e cultural é no mínimo ridículo.
Uma coisa é acontecer, outra coisa é fingir que não acontece como em vários países asiáticos e médio oriente.
A hipocrisia
 

wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança

Entre 2022 e 2024, o Bloco de Esquerda (BE) despediu cinco mulheres que tinham sido mães há pouco tempo, de tal modo que estavam ainda a amamentar. Segundo apurou a SÁBADO junto de várias fontes, estes casos são comentados nos bastidores do partido com incómodo devido à questão ética que levantam, porque o BE é muito ativo na defesa de legislação laboral para mulheres grávidas, puérperas e lactantes, mas "na prática faz outra coisa", disse-nos uma fonte.

Lol.
 

RR11

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  • Alfredo Quintana
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Entre 2022 e 2024, o Bloco de Esquerda (BE) despediu cinco mulheres que tinham sido mães há pouco tempo, de tal modo que estavam ainda a amamentar. Segundo apurou a SÁBADO junto de várias fontes, estes casos são comentados nos bastidores do partido com incómodo devido à questão ética que levantam, porque o BE é muito ativo na defesa de legislação laboral para mulheres grávidas, puérperas e lactantes, mas "na prática faz outra coisa", disse-nos uma fonte.

Lol.
Apresentaram queixa na ERC por omissão de factos.
 

Raba

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13 Junho 2013
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  • Jorge Costa
  • André Villas-Boas
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
Coitado do Patrocínio Azevedo...
Está preso há 20 meses, sai finalmente para começar o julgamento e de cada vez que há pausa para almoço eles levam-no para comer na cadeia.
Não tem sorte nenhuma...
 
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Manageiro de futból

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Apraz me ver toda essa preocupação.
Tens toda razão.
Então defender imigrantes em que isso que escreves é levada a uma normalização social e cultural é no mínimo ridículo.
Uma coisa é acontecer, outra coisa é fingir que não acontece como em vários países asiáticos e médio oriente.
A hipocrisia
"Sentado à espera dos clientes, um vendedor do Bangladesh explica que “há zonas que evita”. “Eu não vou para algumas ruas. Acordo e venho logo para aqui, à hora de sair, vou para casa. Há zonas com homens maus”, descreve, num inglês esforçado, o homem que prefere não ser identificado.

A visão sobre a insegurança no Martim Moniz transcende a nacionalidade. Os vários comerciantes que falam com desconfiança ao Observador explicam que “sentem insegurança nas ruas”, que os leva a evitar determinados locais.

Há sete meses em Portugal, mas apenas um em Lisboa, outro imigrante revela que gostava mais de estar no Porto — “é mais seguro do que aqui” —, mas a falta de trabalho obrigou-o a mudar-se para a capital. “Evito as escadas de noite. O meu patrão diz-me para não passar por ali”, explica.
"

Ridículo é andar a definir pessoas pelos sitios de onde vêm e não por aquilo que elas fazem, como se um subcontinente com 2 biliões de pessoas e um 1/5 da população mundial pudesse ser definido numa frase.

Eu, por exemplo, sou português mas não me identifico no estereótipo do europeu do sul que só quer sol, cerveja e putaria, que é a visão que muita gente do norte da europa tem sobre nós.
 

Cheue

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hehe, estava à procura de quê?

Deputado do Chega Miguel Arruda alvo de buscas por suspeitas de furto de malas no aeroporto
O deputado do Chega Miguel Arruda foi alvo de buscas, nesta terça-feira, na sua residência nos Açores e na casa que ocupa quando está em trabalho parlamentar em Lisboa por suspeita de furto qualificado. Miguel Arruda terá furtado, durante vários meses, malas dos tapetes de bagagens das chegadas dos aeroportos de Lisboa e de Ponta Delgada quando viajava de e para os Açores no início e no final da semana de trabalhos parlamentares.
 

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hehe, estava à procura de quê?

Deputado do Chega Miguel Arruda alvo de buscas por suspeitas de furto de malas no aeroporto
O deputado do Chega Miguel Arruda foi alvo de buscas, nesta terça-feira, na sua residência nos Açores e na casa que ocupa quando está em trabalho parlamentar em Lisboa por suspeita de furto qualificado. Miguel Arruda terá furtado, durante vários meses, malas dos tapetes de bagagens das chegadas dos aeroportos de Lisboa e de Ponta Delgada quando viajava de e para os Açores no início e no final da semana de trabalhos parlamentares.
Bom crime, a confirmar-se. Estou farto de políticos a cometer crimes de colarinho branco, precisamos de mais originalidade.
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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hehe, estava à procura de quê?

Deputado do Chega Miguel Arruda alvo de buscas por suspeitas de furto de malas no aeroporto
O deputado do Chega Miguel Arruda foi alvo de buscas, nesta terça-feira, na sua residência nos Açores e na casa que ocupa quando está em trabalho parlamentar em Lisboa por suspeita de furto qualificado. Miguel Arruda terá furtado, durante vários meses, malas dos tapetes de bagagens das chegadas dos aeroportos de Lisboa e de Ponta Delgada quando viajava de e para os Açores no início e no final da semana de trabalhos parlamentares.
Pode sempre ir fazer companhia ao seu amigo Mário Machado, como segundo preso político do país.
 
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