Actualidade Nacional

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25 Julho 2007
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Fiz edit ao post se quiseres responder.
Porque isto ainda não é o minority report.

Um violador condenado óbvio que não deve entrar.

Agora não conseguimos prever que tipo de crimes vai cometer alguém que está a entrar no país. Até porque a esmagadora maioria de imigrantes que entra no país não vai cometer crime nenhum, independentemente da sua origem.

Se nem gajos que perseguem e agridem durante anos as suas mulheres até finalmente as matarem (e há exemplos disto neste país todos os dias) conseguimos controlar, imagina controlar alguém que entra no país sem qualquer cadastro.
 
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  • Hulk
  • Alfredo Quintana
"Sr.s do Indostão, são 500 mil imigrantes para levar s.f.f.
Portugueses vão querer os violadores com molho especial?
Não, podem ser só os apanha frutas e condutores manhosos de Uber e Tvde´s s.f.f"
 

J | [Ka!s3r^].

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
É sempre positivo ver esta união em torno do combate à violência contra as mulheres. Contraria a narrativa que procura negar a discriminação ainda presente nas sociedades humanas, de um modo relativamente transversal, contra o sexo feminino. Ainda acabaremos por concordar que existe, de facto, um fenómeno sistémico de desigualdade baseada no sexo (e também no género), que vai da discriminação salarial ( Disparidades salariais entre sexos na Europa: factos e números (infografia) | Temas | Parlamento Europeu ) à violência doméstica ( Já foram assassinadas 25 mulheres em Portugal este ano 2024, 2023 | 22 pessoas foram assassinadas em contexto de violência doméstica - CIG 2023). Sempre é uma posição mais sensível que a de menorizar a intervenção política de uma mulher com o cabelo pintado de azul. ... o que deixa uma dúvida: estarão as pessoas preocupadas com a violência contra as mulheres (e em geral) ou com a nacionalidade dos agressores?
 

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É sempre positivo ver esta união em torno do combate à violência contra as mulheres. Contraria a narrativa que procura negar a discriminação ainda presente nas sociedades humanas, de um modo relativamente transversal, contra o sexo feminino. Ainda acabaremos por concordar que existe, de facto, um fenómeno sistémico de desigualdade baseada no sexo (e também no género), que vai da discriminação salarial ( Disparidades salariais entre sexos na Europa: factos e números (infografia) | Temas | Parlamento Europeu ) à violência doméstica ( Já foram assassinadas 25 mulheres em Portugal este ano 2024, 2023 | 22 pessoas foram assassinadas em contexto de violência doméstica - CIG 2023). Sempre é uma posição mais sensível que a de menorizar a intervenção política de uma mulher com o cabelo pintado de azul. ... o que deixa uma dúvida: estarão as pessoas preocupadas com a violência contra as mulheres (e em geral) ou com a nacionalidade dos agressores?
Já sabes como é.
De acordo com os dados disponíveis, cerca de 98% dos crimes sexuais denunciados têm homens como agressores. Mas se um gajo disser que essa tendência reflete um padrão global em que os crimes violentos e sexuais são predominantemente praticados por indivíduos do sexo masculino devido a fatores socioculturais, como normas de género, poder e papéis tradicionais na sociedade, leva reações de riso. Ninguém está preparado para essa conversa.

No entanto, basta que um desses crimes tenha sido cometido por um imigrante que ui, ui, temos logo problemas muito sérios com a imigração e generalizações sobre pessoas que vêm de países com culturas completamente incompatíveis com a nossa.

É uma dicotomia bastante divertida, admito.
 
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J | [Ka!s3r^].

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  • Alfredo Quintana
Já sabes como é.
De acordo com os dados disponíveis, cerca de 98% dos crimes sexuais denunciados têm homens como agressores. Mas se um gajo disser que essa tendência reflete um padrão global em que os crimes violentos e sexuais são predominantemente praticados por indivíduos do sexo masculino devido a fatores socioculturais, como normas de género, poder e papéis tradicionais na sociedade, leva reações de riso. Ninguém está preparado para essa conversa.

No entanto, basta que um desses crimes tenha cometido por um imigrante que ui, ui, temos logo problemas muito sérios com a imigração e generalizações sobre pessoas que vêm de países com culturas completamente incompatíveis com a nossa.

É uma dicotomia bastante divertida, admito.

Não será por acaso que as notícias partilhadas, acerca da criminalidade, tenham que ver com a imigração. Porque é isso que move muitos e não a segurança propriamente dita. Uma violação cometida por um... indostânico contra uma mulher é relevante, mas o homicídio de uma mulher pelo companheiro ou ex-companheiro, nacional, já não merece atenção. Admite-se a possibilidade de que factores supraindividuais, digamos assim, influenciem o comportamento da pessoa, como a cultura (de um modo geral) e a religião, mas nega-se explicações da mesma ordem para os mesmos (ou outros) fenómenos sociais caso o problema não combine com a ideologia do observador. E exclui-se da equação variáveis indesejadas, como as da qualidade da integração, situação económica, o próprio sexo (... qual é o perfil mais comum do agressor sexual? Por sexo... não é 50-50; aproxima-se muito mais de 100-0 do que de 50-50: Crimes sexuais representam quase 10% das investigações da PJ na última década – Observador )... nada disto é sério, em grande medida porque não se pretende discutir os problemas com seriedade. Somente marcar pontos.
 

wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança

Alguém sabe, como foi possível no Reino Unido haver durante décadas, mais de 20 Mil meninas abusadas, por gangues, sem que nada se soubesse nem ninguém tenha feito nada ?
Porque os políticos e chefes de policia, deixaram que se criassem zonas francas para o crime. Havia zonas no go, para evitar acusações de racismo.
Foi dado um grande passo, pelos que marcharam pela avenida abaixo outro dia....pelos que assinaram e subscreveram o "não nos encostem á parede" e por muita gente que anda por aqui,,,, que vão ser os primeiros a esconderem-se quando a shit atingir a fan.... Conseguiram que durante anos o Martim Moniz vá ser, o que irá ser.
A Alexandra Leitão e a Mariana, deviam ir visitar esta estudante.... e vamos ver, se o inicio, daquilo que se passou no UK, não estará já a acontecer... tempo ao tempo.
 
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Alguém sabe, como foi possível no Reino Unido haver durante décadas, mais de 20 Mil meninas abusadas, por gangues, sem que nada se soubesse nem ninguém tenha feito nada ?
Porque os políticos e chefes de policia, deixaram que se criassem zonas francas para o crime. Havia zonas no go, para evitar acusações de racismo.
Foi dado um grande passo, pelos que marcharam pela avenida abaixo outro dia....pelos que assinaram e subscreveram o "não nos encostem á parede" e por muita gente que anda por aqui,,,, que vão ser os primeiros a esconderem-se quando a shit atingir a fan.... Conseguiram que durante anos o Martim Moniz vá ser, o que irá ser.
A Alexandra Leitão e a Mariana, deviam ir visitar esta estudante.... e vamos ver, se o inicio, daquilo que se passou no UK, não estará já a acontecer... tempo ao tempo.
Desde que o Elon pegou nesse assunto que o argumento e o exemplo é sempre o mesmo.

Como aconteceu num shithole qualquer em UK, agora vai acontecer em todo o lado onde haja 2 indostânicos.

Pena que essa lógica não se aplique a instituições tipo igreja católica ou escuteiros, por exemplo. Também houve décadas e décadas de uma epidemia de abusos sexuais encobertos pelas autoridades e onde se priorizava a reputação das instituições em detrimento da segurança das vítimas.
 
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wolfheart

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Bragança
Desde que o Elon pegou nesse assunto que o argumento e o exemplo é sempre o mesmo.

Como aconteceu num shithole qualquer em UK, agora vai acontecer em todo o lado onde haja 2 indostânicos.

Pena que essa lógica não se aplique a instituições tipo igreja católica ou escuteiros, por exemplo. Também houve décadas e décadas de uma epidemia de abusos sexuais encobertos pelas autoridades e onde se priorizava a reputação das instituições em detrimento da segurança das vítimas.
A questão não é quem faz o crime... A questão é o porque, da indignação que houve, sobre uma operação Policial (é só ir umas 20 paginas atrás neste tópico e ler), numa zona que está visto, tem vindo a piorar e piorar em nível de criminalidade violenta, não uma qualquer criminalidade violenta.... São crimes contra as Pessoas...contra a vida.
Quem quiser falar de explosões em ATM de há 15 ou 20 anos para confundir, que o faça….
Ainda vou ler aqui alguns admitir, que aquela zona precisa de mais operações policiais...preventivas....antes que tenham de ser só repressivas (que também estão previstas na Lei).
 
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A questão não é quem faz o crime... A questão é o porque, da indignação que houve, sobre uma operação Policial (é só ir umas 20 paginas atrás neste tópico e ler), numa zona que está visto, tem vindo a piorar e piorar em nível de criminalidade violenta, não uma qualquer criminalidade violenta.... São crimes contra as Pessoas...contra a vida.
Quem quiser falar de explosões em ATM de há 15 ou 20 anos para confundir, que o faça….
Ainda vou ler aqui alguns admitir, que aquela zona precisa de mais operações policiais...preventivas....antes que tenham de ser só repressivas (que também estão previstas na Lei).

Estás a misturar tudo, como de costume. Já foi explicado que aquela área sempre teve problemas, marcados pela pobreza e pelo tráfico de droga, e a situação não piorou por causa da chegada dos imigrantes.

Querem realmente melhorar as condições? Comecem por fiscalizar devidamente os motoristas de TVDEs e Bolts, oferecer melhores condições de trabalho nessas plataformas, avaliar a salubridade da zona, investir em policiamento comunitário e verificar quantas pessoas estão a viver em cada habitação. Estas são medidas mais complexas, mas que terão um impacto muito maior do que simplesmente colocar a polícia a abordar pessoas na rua para confiscar meia dúzia de facas. Os verdadeiros criminosos até se riem. Mas o que é preciso é show off para animar as hostes.
 
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Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Então partilhas da indignação atual do povo contra o fluxo imigratório massivo de indostânicos (concordamos que é predominantemente inassimilável, pobre e masculino, ou não?), independentemente dos motivos?
Não, a indignação é uma emoção embrutecida que não se traduz necessariamente em actos políticos racionais. Longe disso até. Não devemos pretender viver numa sociedade gerida ao sabor de emoções e percepções. Precisamos de conhecer a realidade. Tão pouco colocaria a questão nesses termos da possibilidade ou impossibilidade de integração. Tudo é possível, ainda que existam diferenças explicadas por uma miríade de variáveis. Seria estapafúrdio contemplar a totalidade dos imigrantes indianos, bangladeshianos, nepaleses, ... e concluir que esses milhares de pessoas não se encontram integradas no tecido social e na economia portuguesa. Independentemente nas características dessa imigração, predominantemente masculina e pobre ( ...atributos que devem ser considerados e se relacionam com outras dimensões e problemas). Nem devemos ignorar a influência de todas as variáveis socioeconomicocult... de quem chega.

Nem descurar a influência dos processos de integração. É um erro não intervir na distribuição das pessoas pelo espaço geográfico, seja a nível nacional ou local... tal como o modelo da construção de bairros sociais é problemático.

Quanto à pobreza, pouco haverá a fazer, uma vez que os países desenvolvidos atraem pessoas em busca de melhores condições de vida. Não serão os nómadas digitais norte-americanos a trabalhar em explorações agrícolas no Algarve nem o pessoal dos antigos vistos gold a servir cafés na Brasileira (esse tipo de imigração também traz os seus problemas). E isto deveria alertar-nos para a necessidade de garantir direitos laborais aos imigrantes e criar um enquadramento sem subcontratações, exploração, tráfico, ... para preservar o valor do trabalho, mesmo aquele que é pior remunerado.

Posto isto, e considerando o actual modelo em que vivemos, o estado-nação, o sistema económico, ... parece-me legítimo estabelecer critérios quanto aos fluxos migratórios, principalmente aos económicos. O domínio da língua poderá ser uma questão relevante. O sexo depende... depende da área em que trabalham os imigrantes, entre outras coisas. Não há uma única explicação para questões desta natureza. Portugal tem uma relação distinta com os PALOP e o Brasil, e creio que deveria fortalecer os laços a essa comunidade, inclusive em matéria de circulação de pessoas.

... e, contudo, nada disto resolve os grandes problemas que enfrentamos. Não contribui para a diminuição das desigualdades, não ajuda a distribuir a riqueza e o rendimento de uma forma mais aproximada, e com isso não reduz o profundo mal-estar das nossas sociedades, é incerto que contribua para o aumento significativo dos padrões de vida e a diminuição do seu custo, não cria mais tempo livre para as populações (boa sorte em tentar impingir a necessidade de ter filhos)... as causas do mal-estar e da indignação continuarão no mesmo sítio, pois têm sobretudo que ver com o sentido e a felicidade que encontramos ou não nas nossas vidas. Neste modelo, tal não se poderá dissociar da condição material de cada um. Mais imigrante menos imigrante, mais indostânico menos indostânico... ficará tudo na mesma. Aliás, a incapacidade de encontrar mudança e de imaginá-la sequer é algo que nos trará de volta a estas coisas das migrações e dos crimes e tal... para grande felicidade de quem detém o poder.
 
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4 Maio 2024
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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Ainda não percebi a associação entre situação socioeconómica e crimes de violação. Se aquela é relevante para a aferir a criminalidade num cômputo geral, no que concerne ao crime de violação torna-se praticamente inútil. Caso exista alguma relevância, será mínima.

A experiência permite verificar que o crime de violência transcende o património dos indivíduos. Os pobres violam. Os remediados violam. Os ricos (!) violam. Por isso é que países tão diferentes como a França ou a Índia possuem uma rape culture. Bem assim, certos setores que têm um problema nesse sentido (Hollywood).

Quais serão os verdadeiros critérios?

1. Baseado no sexo - os homens têm uma maior propensão à prática do crime de violação.

2. Religioso - certa doutrina religiosa poderá diminuir a lesão provocada por um crime de violação ou até vê-lo como uma não infração.

3. Cultural - a cultura pode desculpar ou até incentivar este ato. Como encara o papel da mulher? Como julga moralmente o ato de violar alguém? Como julga a vítima que reporta a violação? Como reagem os indivíduos da sociedade perante um crime desta natureza?

4. Jurídico - o crime de violação está previsto no ordenamento jurídico? Todas as formas de violação estão previstas? Como é aferida a essencialidade do bem jurídico? Como é punido o crime de violação? Qual a medida da pena na ordem jurídica em questão?

5. Médico - qual a propensão de doenças mentais numa dada sociedade? O acesso a cuidados de saúde é generalizado e de baixo custo? Qual a eficácia no tratamento de doenças mentais?

6. Institucional - como funcionam as instâncias formais de controlo de um Estado? Como encaram o crime de violação?

Mas eu já vi de tudo. Pude presenciar uma vez alguém a afirmar que o sistema capitalista aumenta a recorrência dos crimes de violação. É uma parvoíce, claro.

De todo o modo, fica o basilar: a condição socioeconómica intervém de um modo indireto, e a sua relevância é mínima no que toca aos crimes de violação em concreto.
 

Czarli9

Tribuna Presidencial
23 Julho 2017
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