Consta que o Eduardo Barroso terá mesmo tentado dar uns sopapos no Pedro Guerra e que poderá abandonar o programa "Prolongamento".
Não tenho especial simpatia pelo médico, até pelas cores que defende. Mas a confirmar-se o seu abandono do programa, devido à presença e constantes provocações do sr. rigor, acho lamentável que a TVI pactue com isto.
E uma vez que nunca é demais denunciarmos não só os comportamentos incorrectos dos nossos rivais (e os nossos também), mas também a constante maquilhagem que é aplicada pela comunicação social VENDIDA, permitam-me colar neste tópico o post que deixei no tópico sobre o clube do regime:
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É sabido e mais ou menos aceite que a maioria dos adeptos em Portugal pertence ao clube do regime. Assim, e imbuído de um forte espírito democrático (ao qual não estão decerto habituados), proponho uma reformulação no vocabulário a utilizar, no sentido de melhorar a comunicação. Não são palavras novas, mas antes novos significados de palavras já existentes no dicionário da língua portuguesa. Uma espécie de "neo-novo acordo ortográfico".
Trata-se de um documento aberto, sempre pronto a revisão e ampliação, pelo que todas as adições serão bem vindas. Um Wiki-Regime.
Complementam-se com exemplos de aplicação, afim de melhor promover o seu uso:
1.
"filho de um jantar": p.uta é, nos dias que correm, um termo muito batido. Sendo que, é frequente na comunidade lampiónica a associação das mesmas à compra de árbitros, facilmente se estabelece o paralelo entre a p.uta e o jantar. Para facilidade de memorização, registe-se que ambos se comem, com a peculiar diferença que o último dá para levar a família.
Exemplo de aplicação: - "Não viste o pénalti, seu filho de um jantar?"
2.
"Brasa F.C." ou simplesmente "brasa": na sua utilização mais comum, poderia ser utilizado como adjectivo de p.uta ("Aquela p.uta é uma brasa!). Sucede que neste particular surge como sinónimo de "fantasma" ou "inexistente".
Exemplo de aplicação: - "A bola não entrou, é claramente um golo brasa!!! Seu filho dum grande jantar!!!"
3.
E já que se fala em bola: "Pedro Guerra" ou abreviando, simplesmente "guerra".
Exemplo de aplicação: "Solta o guerra, Imbula!".
No particular do exemplo anterior, conseguimos evitar uma aliteração, uma vez que se deixa de dizer "Solta a bola, Imbula!". A quem preferir insistir na aliteração, sugere-se a troca do atleta: "Solta o guerra, Herrera!".
4.
Ficamos também a conhecer que "tocha" pode ser utilizado como sinónimo de "folclore". Inglesando um pouco a coisa, podemos abreviar para "toch" (sai mais naturalmente se o interlocutor for açoriano).
Exemplo de aplicação: "Eu ouço de tudo: pimba, rock, jazz e toch. E tu?". Dá sempre um bom desbloqueador de conversa.
5.
"Porta 18" servirá como alternativa para "abafado".
Exemplo de aplicação: "Esta sala está muito Porta 18, importas-te que abra uma janela?"
6.
Surge também "Vieira" como sinónimo de "bandido" ou "ladrão" (de uma forma genérica, tanto dá para quem rouba camiões, burla bancos ou trafica droga; multidisciplinar, portanto).
Exemplo de aplicação: "Epá, este Bruno Paixão é cá um Vieira! Que grandessíssimo filho de um jantar!"
7.
"15 milhões" é a proposta para sinónimo de "fantasia".
Exemplo de aplicação (derivação verbal): "Vou a uma festa de Carnaval, mascarado de polícia. Podias 15 milhõezarte de Vieira e vir comigo."
Outro exemplo: "A minha 15 milhões é passar um fim de semana num iate com quatro jantares suecas e ucranianas".
8.
"reportagem da comunicação social portuguesa" passa a ser sinónimo de "branqueamento".
Exemplo de aplicação: "Gostava de fazer uma reportagem da comunicação social portuguesa, como fez o Portas. Recomendas alguma clínica?"
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