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SÉRGIO CONCEIÇÃO: TEMOS DE SER UMA EQUIPA PRAGMÁTICA E OBJETIVA
Treinador perspetivou o jogo dos quartos de final da Taça de Portugal, em Moreira de Cónegos (quinta-feira, 20h30)
A competição não dá tréguas e o FC Porto tem o foco apontado aos quartos de final da Taça de Portugal, prova que Sérgio Conceição considera fantástica e muito bonita. Na antevisão do desafio com o Moreirense, marcado para esta quinta-feira (20h30), no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, o treinador dos Dragões foi claro: O nosso objetivo é passar esta eliminatória e vamos fazer tudo para que isso aconteça.
As dificuldades do costume
Vai ser certamente um jogo difícil, não só pela qualidade e capacidade do Moreirense, mas também possivelmente pelas condições que vamos encontrar. As dimensões do terreno, o estado do terreno e as condições climatéricas vão fazer com que o jogo de amanhã seja ainda mais difícil. Estamos preparados e temos de ser uma equipa pragmática e objetiva naquilo que é o nosso jogo. O nosso objetivo é passar esta eliminatória e vamos fazer tudo para que isso aconteça.
Marcar mais um golo do que o adversário
O que o FC Porto terá de fazer é marcar mais um golo do que o Moreirense e vamos trabalhar nesse sentido. A Taça de Portugal é uma competição fantástica. Eu, o FC Porto e creio que toda a gente, damos um valor grande a uma prova muito bonita, que culmina com um dia especial. O dia da final é especial e diferente. A final da Taça de Portugal é a festa do futebol. Damos um valor grande a todas as competições e a Taça de Portugal não é diferente.
O que mudou no Moreirense
Mudaram algumas coisas, mas é a evolução natural de uma equipa com tempo de trabalho. Entrou uma nova equipa técnica que tem ideias diferentes do treinador anterior. Todos os jogos são diferente e têm a sua própria história. Este jogo terá a sua própria história e nós iremos contribuir para o final dessa história. Somos importantes naquilo que temos de fazer para ganhar o jogo, dentro de um contexto que não será fácil.
A evolução da equipa
A nossa equipa, com o tempo, vai evoluindo e vai ficando mais forte e consistente. Dentro das nossas bases e dos nossos princípios, trabalhamos todos os dias. Quando a equipa dá sinais de uma ou outra fragilidade, tentamos corrigir essas situações menos positivas. A equipa tem evoluído de uma forma fantástica. Somos uma equipa forte, competitiva e que percebo todos os momentos do jogo, seja na forma como defendemos ou como atacamos. Há coisas a melhorar e os adversários criam-nos dificuldades, mas em termos gerais a evolução da equipa tem sido muito positiva.
O compromisso é o trabalho
Todos estão bem e a realidade é que não lhes prometo nada. O nosso compromisso é trabalhar para sermos uma equipa cada vez mais forte. As conversas que tenho com os jogadores não passam por garantir isto ou aquilo, têm a ver com o trabalho diário, individual e coletivo. Os jogadores têm sido fantásticos e a única coisa que lhes prometo é ajudá-los, pois assim eles também me ajudam. Se toda a gente evoluir bem individualmente, seremos mais fortes coletivamente.
A importância de Herrera
Todos os nossos médios são importantes, cada um com as suas características. O Herrera e o Danilo têm uma ligação muito importante e boa, num espaço do campo em que é fundamental esse conhecimento. É uma parte importante no equilíbrio da equipa e na ligação dos vários momentos. Tivemos outros médios a jogar que deram uma boa resposta. Em termos gerais, naquilo que eu lhes peço, todos tentam corresponder. É bom ter essa diversidade de jogadores no meio-campo.
Coutinho, de Liverpool para Barcelona
A saída do Coutinho é positiva, mas os tubarões vão ser cada vez mais fortes em função da capacidade financeira. O futebol é mesmo assim e temos de aceitar, mas fiquei contente por o Coutinho ter saído do Liverpool, equipa na qual era um jogador-chave.
As expetativas dos jogadores em ano de Mundial
Às vezes não é fácil gerir essas expetativas. Há jogadores que não são tão utilizados e isso pode criar dificuldades na gestão, mas tenho um grupo de homens fantástico e com grande personalidade e caráter, que tem assimilado bem a nossa mensagem.
Um exemplo mal dado
Nunca foi minha intenção ofender ninguém. Sou frontal, falo de forma muito apaixonado e com sentimento, mas nunca foi minha intenção ofender ninguém. Reconheço que foi um exemplo pouco feliz da minha parte e lamento profundamente se as pessoas pensam ou pensaram que foi uma ofensa. Estava simplesmente a falar de uma incoerência à qual já me tinha referido anteriormente, não mais do que isso. Não tentei chamar nada a ninguém, pois não é essa a minha forma de estar. Não fui feliz no exemplo que dei ao falar de um colega meu de profissão [Rui Vitória, treinador do Benfica].