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Carlos Moedas que recorde o que afirmou acerca de Fernando Medina aquando do envio dos e-mails à embaixada russa por parte dos serviços da CML. Não defendia então uma política diferente e a demissão do presidente da câmara?... a infraestrutura municipal teve um falha catastrófica, morreram várias pessoas... a conclusão deveria ser evidente.
 

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14 Setembro 2017
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Carlos Moedas que recorde o que afirmou acerca de Fernando Medina aquando do envio dos e-mails à embaixada russa por parte dos serviços da CML. Não defendia então uma política diferente e a demissão do presidente da câmara?... a infraestrutura municipal teve um falha catastrófica, morreram várias pessoas... a conclusão deveria ser evidente.
Há uma diferença muito grande: parte da operação é de responsabilidade privada.
Se o privado falhar, não é o público que tem de assumir
 
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Há uma diferença muito grande: parte da operação é de responsabilidade privada.
Se o privado falhar, não é o público que tem de assumir

Não faz grande diferença. A responsabilidade sobrará sempre para a Carris e para o Câmara. A responsabilidade moral e política, no mínimo, pois o resto carece de investigação. Tanto é que o presidente da Carris colocou de imediato o lugar à disposição e o vice-presidente da câmara e vereador do pelouro em questão já se apressou a socorrer Moedas e chamou a si "eventuais responsabilidades". A tragédia é tamanha e tão grave que não há grande volta a dar.
 

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12 Maio 2016
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Carlos Moedas que recorde o que afirmou acerca de Fernando Medina aquando do envio dos e-mails à embaixada russa por parte dos serviços da CML. Não defendia então uma política diferente e a demissão do presidente da câmara?... a infraestrutura municipal teve um falha catastrófica, morreram várias pessoas... a conclusão deveria ser evidente.
estes políticos tugas são assim.

na oposição usam e abusam da baixa politica, usam tudo para aproveitamento politico; quando estão no poder são uns estadistas e dizem que é uma vergonha na oposição usarem X e Y para aproveitamento politico como se não tivessem feito o mesmo, e dizem que é uma vergonha a oposição dizer mal de tudo quando disseram exatamente o mesmo - o maior exemplo disto até é mesmo o 1º ministro,

e vão alternando poder e fazem sempre o mesmo, uns e outros.
 

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E muito há por esclarecer e a reflectir. Os mecanismos suplementares de segurança mostraram-se insuficientes. A cabina transformou-se num amontado de chapas após o embate... Terão de pensar muito bem a segurança dos transportes de uma cidade em permanente sobrecarga. Pelo menos que introduzam melhorias significativas e que algo do género não torne a acontecer.
 

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E muito há por esclarecer e a reflectir. Os mecanismos suplementares de segurança mostraram-se insuficientes. A cabina transformou-se num amontado de chapas após o embate... Terão de pensar muito bem a segurança dos transportes de uma cidade em permanente sobrecarga. Pelo menos que introduzam melhorias significativas e que algo do género não torne a acontecer.
Tem de se modernizar mantendo tanto quanto possível o traço cultural e histórico. A carruagem ficou como ficou porque replica um modelo antigo, com muito pouca segurança.
 

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estes políticos tugas são assim.

na oposição usam e abusam da baixa politica, usam tudo para aproveitamento politico; quando estão no poder são uns estadistas e dizem que é uma vergonha na oposição usarem X e Y para aproveitamento politico como se não tivessem feito o mesmo, e dizem que é uma vergonha a oposição dizer mal de tudo quando disseram exatamente o mesmo - o maior exemplo disto até é mesmo o 1º ministro,

e vão alternando poder e fazem sempre o mesmo, uns e outros.

Claro. Mas dificilmente nos achamos surpreendidos, assim é o comportamento habitual dos políticos nacionais (... e porque não dos outros também). Estando num lado, fala-se de outras formas de se fazer política e responsabiliza-se a figura máxima; estando noutro, afinal já não se pode pedir contas, seria um pérfido aproveitamento político!, e a possibilidade de demissão é substituída por um "aqui ninguém foge!", assim se dando supostos ares de coragem em momento de adversidade. ... o de sempre.

Mais valia não ter dito nada no primeiro momento. A responsabilidade de Medina podia soar possível pela maior proximidade organizacional... digamos assim, mas a gravidade do que acabou de acontecer não deixa muito que argumentar. Para alguém que se afirma rosto de uma política diferente e estabelece uma fasquia tão elevada... enfim. Talvez seja melhor afirmar-se como alguém normal, apenas mais um, aparecer encostado aos grandes eventos, pelas web summits e tal... sempre se poupa na sonsice.

Até podemos ter alguma simpatia pela ideia de que não se deve pedir demissões por tudo e por nada, que é importante ponderar diferentes tipos e graus de responsabilidade... no entanto parece que se passou para um extremo em que ninguém é capaz de se demitir. Melhor dizendo, em que se atirou borda fora uma certa concepção política e ética da natureza dos cargos públicos a favor de uma perspectiva minimalista de responsabilidade. Pode arder 2.3% do país, pode colapsar a resposta de emergência do INEM, podem morrer bebés à porta de centros de saúde... não passa nada.

Quanto à nossa elite de dirigentes, vamos de mal a pior. Acompanhamos o espírito dos tempos, valha-nos isso.
 
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Eu sei, mas fecha-se o tópico por casmurrice, e as brigas e os debates acabam noutros tópicos.
Sinceramente acho que não, tirando exceções que aconteçam a nível desportivo, como por exemplo o que sucedeu na Vuelta.

Se não houver tópico para puxar este tipo de temas eles apenas irão aparecer esporadicamente.
 
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Carlos Moedas que recorde o que afirmou acerca de Fernando Medina aquando do envio dos e-mails à embaixada russa por parte dos serviços da CML. Não defendia então uma política diferente e a demissão do presidente da câmara?... a infraestrutura municipal teve um falha catastrófica, morreram várias pessoas... a conclusão deveria ser evidente.
 
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Manageiro de futból

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Claro. Mas dificilmente nos achamos surpreendidos, assim é o comportamento habitual dos políticos nacionais (... e porque não dos outros também). Estando num lado, fala-se de outras formas de se fazer política e responsabiliza-se a figura máxima; estando noutro, afinal já não se pode pedir contas, seria um pérfido aproveitamento político!, e a possibilidade de demissão é substituída por um "aqui ninguém foge!", assim se dando supostos ares de coragem em momento de adversidade. ... o de sempre.

Mais valia não ter dito nada no primeiro momento. A responsabilidade de Medina podia soar possível pela maior proximidade organizacional... digamos assim, mas a gravidade do que acabou de acontecer não deixa muito que argumentar. Para alguém que se afirma rosto de uma política diferente e estabelece uma fasquia tão elevada... enfim. Talvez seja melhor afirmar-se como alguém normal, apenas mais um, aparecer encostado aos grandes eventos, pelas web summits e tal... sempre se poupa na sonsice.

Até podemos ter alguma simpatia pela ideia de que não se deve pedir demissões por tudo e por nada, que é importante ponderar diferentes tipos e graus de responsabilidade... no entanto parece que se passou para um extremo em que ninguém é capaz de se demitir. Melhor dizendo, em que se atirou borda fora uma certa concepção política e ética da natureza dos cargos públicos a favor de uma perspectiva minimalista de responsabilidade. Pode arder 2.3% do país, pode colapsar a resposta de emergência do INEM, podem morrer bebés à porta de centros de saúde... não passa nada.

Quanto à nossa elite de dirigentes, vamos de mal a pior. Acompanhamos o espírito dos tempos, valha-nos isso.
Há um bocado a ideia que a demissão de um cargo público é uma demonstração de fraqueza quando é exatamente o contrário, é uma demonstração de dignidade e responsabilidade. No caso do Moedas é ainda mais grave porque há 4 anos tinha exactamente a posição oposta.

Nem percebo muito bem qual é o problema do Moedas, teria certamente o cargo na Goldman à sua espera e teria uma imagem política limpa de gajo que assume as responsabilidades decorrentes do cargo que ocupa. Toda a gente sabe que não tem culpa que o cabo tenha quebrado mas é uma questão de accontability.
Fico com a ideia que é um problema de ego.
 
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Há um bocado a ideia que a demissão de um cargo público é uma demonstração de fraqueza quando é exatamente o contrário, é uma demonstração de dignidade e responsabilidade. No caso do Moedas é ainda mais grave porque há 4 anos tinha exactamente a posição oposta.

Nem percebo muito bem qual é o problema do Moedas, teria certamente o cargo na Goldman à sua espera e teria uma imagem política limpa de gajo que assume as responsabilidades decorrentes do cargo que ocupa. Toda a gente sabe que não tem culpa que o cabo tenha quebrado mas é uma questão de accontability.
Fico com a ideia que é um problema de ego.

Trata-se de um raciocínio lógico e admissível. Moedas é o responsável último pelo poder público em Lisboa, o representante máximo do poder municipal; um meio de transporte e a infraestrutura municipais malfuncionaram calamitosamente... é o que é. Defendeu-se hoje que não cometeu nenhum erro. Poderá até ter razão. Mas ocupa o cargo errado no momento errado, tal como outras pessoas em posições relacionadas. Mesmo que não seja justo do ponto de vista pessoal... é a vida. Quem detém e representa o poder público encontra-se automaticamente revestido de responsabilidade. O que se passa, passa-se na sua esfera de poder e responsabilidade. Para mais o próprio afirmou algo como "houve um erro técnico" dos serviços da câmara, logo o ex-presidente deveria demitir-se. Ora, quem pensa assim para o caso de então, não poderá pensar muito diferente para uma situação incomparavelmente mais grave, não obstante o maior distanciamento.

Será mais uma chico-espertice em causa própria que outra coisa, penso. Não se pretende demitir, não assume responsabilidades... usa então o expediente da coragem. Não, não, não fujo! Sou corajoso!... um bocado rasca, na verdade. Porém uma estratégia já conhecida e usada noutras ocasiões. Veja-se o exemplo da ministra da saúde, que argumentou a mesma ideia. "Não vou fugir, não menti, assumo as minhas responsabilidades", "Não vou fugir, não menti, assumo as minhas responsabilidades". Ministra da Saúde recusa demitir-se - Renascença . Salve-se o acrescento das responsabilidade. Ora o que se disse em relação a Temido: PSD diz que demissão de Marta Temido só "peca por tardia", IL não sabe se é "boa" ou "má notícia" - Expresso . Este governo, e extensões locais, é pródigo em manhas de comunicação. E em pretender que problemas de substância são problemas de comunicação e forma. Parece-me preferível a opção de Jorge Coelho, Marta Temido... ainda que as circunstâncias possam diferir. Mas quando sucede algo de grande gravidade... há um certa dignidade em abandonar os cargos, nem que seja para assinalar devidamente o acontecimento negativo e manter o princípio de responsabilidade política.

Cada vez menos. E cada vez mais os políticos parecem alapados e grudados aos lugares, como se os próprios e as suas carreiras fossem mais importantes que os cargos e as funções. Podia até continuar a sua carreira política, apesar da demissão. Até... num momento recusa jogos de aproveitamento político, logo depois ataca a candidata do PS à câmara. Não tem ponta por onde pegar. Tudo muito fraquinho e constrangedor.
 
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