Vocês agora tornaram-se implacáveis com Pinto da Costa sobre matérias deste tipo. Ele nunca percebeu nem quer perceber nada de finanças.domribeiro disse:Apresentar um orçamento em Outubro vale zero, candidatar-se a umas eleições sem um verdadeiro programa vale zero, dizer que o filho só é empresário de um jogador da formação vale zero, dizer que nos próximos anos vamos deixar de necessitar tanto de vendas vale zero....
Etc etc já são tantos zeros que se calhar é por isso que já temos um orçamento na ordem dos 150M e ganhamos zero.
mas siga como costumas dizer 79% bate palmas.
PS: sobre o Orçamento para 2016/2017 na minha opinião vai bater todos os record´s. (mas repito não passa da minha opinião)
Ele quer comprar jogadores e tenta arranjar maneira de obter o dinheiro. É assim há 40 anos!
O que na realidade faz falta, e que com ele lá provavelmente nunca há de acontecer, é ter um departamento financeiro constituído e, principalmente, dirigido, por verdadeiros profissionais. Gente altamente competente que imponha regras de gestão financeira, normas de transparência na informação aos investidores/interessados (muito embora, em termos de transparência, os nossos relatórios dão goleada aos de lá de baixo),e, principalmente, que tenha peso na hora de decidir sobre a política de investimentos.
Mas a mais rigorosa gestão financeira não resolve o problema estrutural: o futebol em portugal é intrinsecamente deficitário e há um gritante trade-off entre contas rigorosas e competitividade desportiva, principalmente internacional.
Investir em ativos que são humanos, que têm familias, que têm egos e feitios, que vêm de países longínquos, que tem tantas e tantas idiossincrasias incontroláveis, torna-se num tipo de investimento altamente arriscado.
E para se ter contas positivas tem de se acertar 90%. Para ter contas negativas, basta errar uns 30 ou 40%. Foi isso que aconteceu nestes anos e é isso que explica, boa parte da hecatombe desportiva, e respetivo desequilíbrio financeiro.
Uma gestão mais profissional e exigente? Totalmente de acordo.
Resolve o problema estrutural? Não, não resolve!