Não sendo da altura do Oliveira ou do Cubillas, o maior génio que vestiu a nossa camisola, para mim, foi um senhor de seu nome Rabah Madjer.
O calcanhar de Viena foi só o pináculo da sua genialidade, mas todo ele era um tratado de futebol bem jogado, com técnica, fantasia e visão de jogo.
A maneira como colava a bola ao pé, como fintava, como rematava, como virava o flanco de um lado ao outro do relvado, era genial.
Vi a sua estreia para o campeonato, a 27 de Outubro de 85, no Restelo. Começou no banco, mas entrou para dar a volta ao jogo.
Logo aí, percebemos que estávamos a assistir à estreia de um predestinado. Só não sabíamos, ainda, que era também um nascimento de uma lenda do NGC.