Pinto da Costa tornou-se ingénuo aos 80. Irrita a sinceridade simplória e fabricada com que uma velha raposa se apresenta. O ar de genuinidade das declarações quase subvertem a inconcebível desresponsabilização. Disseram-me que era criticado [pelo caso Dalot], a ligeireza do tom, atenuando a crítica; O que é que nós podemos fazer quando um empresário nos anda a enganar durante um ano a dizer que vai assinar..., realmente, o que pode o presidente fazer?, Ah!, patifes! Culpa talvez de um tal de Jacinto. Enfim, nem sei quem é.
Então e aquilo da claque e dos jogadores? Não sei, fiquei admirado quando me apercebi, não estava lá. Quando cheguei ao sítio tinham já abalado.
Quem não se lembra do empresário que trapaceou o presidente com promessas de garantias sobre Adrián. E o Ferrari!, imposto pelo pulha do basco, esse tenebroso manipulador. Isto para não falar do tirânico NES, que impediu vendas de sonho e arrasou as contas do clube. O que pode Pinto da Costa fazer? É apenas presidente.
Recandidato-me porque constatei que algo estava mal. Ainda voltaremos a ouvir este desplante.
